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Bebê de três meses morre em UPA; médico suspeita de abuso sexual

Os pais da criança foram levados para delegacia; a menina deu entrada na UPA com dificuldades para respirar

Publicado em 01/07/2024 às 10:19

Uma bebê de três meses morreu na (Unidade de Pronto Atendimento) UPA Sítio Cercado, em Curitiba, no início da madrugada deste sábado (29), por possíveis problemas respiratórios. Mas a situação virou caso de polícia, porque o médico de plantão percebeu que a menina também tinha sinais de abuso sexual na região genital.

Os pais da bebê, moradores do bairro Pinheirinho, a levaram até a UPA com dificuldades para respirar. Foram feitas tentativas de reanimação, mas a criança não resistiu e morreu.

Conforme o aspirante Russi, do 13º Batalhão da Polícia Militar, o médico que atendeu a paciente fez exames complementares após o óbito e notou que havia algo diferente na menina. “A bebê de três meses deu entrada em estado cianótico, com falta de ar e extremidades roxas, posteriormente entrou em parada cardiorrespiratória vindo a óbito. Nos exames complementares feitos pelo médico, ele verificou algumas lesões na região genital da criança, na qual não era compatível com nada específico da idade da criança. Devido a isso, houve o acionamento de uma equipe policial militar por uma suspeita de violência sexual”.

Os pais disseram para a polícia que administraram um medicamento errado e por isso a bebê passou mal. “O casal somente falou que a criança tinha alguns probleminhas respiratórios e acabou ministrando uma quantidade de dipirona, o que teria causado uma alergia na criança. Por isso, eles trouxeram ela aqui na UPA do Sítio Cercado”, comentou o Russi.

O casal foi detido e encaminhado até o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) onde foram prestados esclarecimentos. O aspirante Russi informou ainda que um laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve apontar houve, de fato, alguma violência sexual nessa criança.

O PM ainda ressaltou que o pais da bebê morta tem histórico de negligência com outros filhos. “De acordo com o Conselho Tutelar, eles possuem outros dois filhos menores de idade, por volta de quatro e sete anos, e já existe um histórico de negligência deste casal com essas crianças. Até por isso que o Conselho Tutelar está fazendo o acompanhamento do caso junto com a Polícia Militar”, finalizou.

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