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Identificação das nascentes e áreas úmidas do município

A equipe da FUPEF visitou várias áreas urbanas de Castro esta semana, identificando nascentes e áreas úmidas para preservação.

Publicado em 25/01/2024 às 15:02

Ao longo desta semana uma equipe da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF) vem realizando visitas em diversas áreas do município para identificação das nascentes e áreas úmidas que estão inseridas nos polos urbanos de Castro. O levantamento está sendo realizado por meio de parceria entre a Superintendência de Meio Ambiente de Castro (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente) e a FUPEF, e o objetivo é identificar e caracterizar tais pontos para desenvolvimento de futuros projetos de preservação e restauração que contribuam com a segurança hídrica de água potável, atual e futura.

Para definir os pontos de visitação, a equipe realizou levantamento aerofotográfico e registrou imagens de todas as manchas urbanas do município. Foram coletadas 15 mil imagens de áreas úmidas – que são permanentemente alagadas ou sazonalmente alagadas.

Nesta segunda etapa do projeto, as áreas que ficam na sede urbana de Castro, nos distritos industriais I e II, Socavão, Tronco, Terra Nova e Abapã, estão sendo analisadas para coleta de informações, novos registros e procedimentos, como a tradagem. O trabalho de campo deve mapear 7.885,80 hectares de área urbanizada, abrangidas pelo projeto.

Acesso as propriedades

Durante as atividades de campo é necessária a entrada dos profissionais em propriedades privadas para a correta geolocalização dos pontos de nascentes. A equipe está devidamente uniformizada e com coletes, além disso, porta documentação informativa e comprobatória do projeto.

“É muito importante que a população esteja ciente e que acolha o projeto. Como as nascentes estão em ambiente urbano, subentende-se que a grande maioria delas está atrelada a algum tipo de propriedade privada, e para nós é muito importante fazer essa análise em loco, porque se não tivermos o ponto exato da aferição da nascente e fotografias, não poderemos dizer, por exemplo, se está em área degradada ou preservada, qual tipo de fluxo sai dela, qual a coloração, se tem odor, se existe indício de contaminação de efluentes, diretos da nascente ou no próprio curso. Esses dados são importantes tanto para a Prefeitura como para a companhia de saneamento, para que possam fazer previsões de alteração e de manutenção da rede e de coleta de efluentes”, explicou a geóloga da Fundação, Priscila D'Aroz.

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